Com a taxa de desemprego formal crescendo, a busca por rendas alternativas também cresce. Em alguns casos, exige a criatividade de pessoas que nunca sonharam em trabalhar na informalidade, mas precisam obter renda.
Andando pelas ruas, Raidne dos Santos Lino, 22, natural de Florianópolis, ensino médio incompleto, vendia brigadeiros no Centro da Capital. Há 2 anos ela juntou a necessidade de aumentar a renda e o gosto de trabalhar com os doces e foi atrás da clientela pelas ruas do Centro.
Hoje já recebe encomendas de quantidade para festas, mas, mesmo assim, ainda tem necessidade de estar nas ruas vendendo seus brigadeiros um a um.No último ano notou que a concorrência cresceu.
“A concorrência aumentou, eu acho que aumentou tanto que a venda dos brigadeiros, vejo hoje muita mais gente vendendo brigadeiros que no ano passado, inclusive já senti a dificuldade nas vendas, o que me levou a aceitar encomendas também.”